A Câmara de Vereadores foi palco hoje à tarde de uma sessão especial que discutiu a situação dos paredões em Itabuna. A casa estava cheia. Donos de paredões, casas que vendem equipamentos de paredões, proprietários de casas de show, bares, restaurantes e boates se fizeram presentes. A sessão, convocada pelo presidente Erasmo Ávila, teve a participação de representantes do Ministério Público, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Policia Militar, Defesa Civil e Sesop (Secretaria de Segurança e Ordem Pública de Itabuna). Erasmo Ávila falou sobre o objetivo da sessão, deixando claro que não está em seu poder a decisão de interferir na situação, uma vez que se trata de lei federal, concernente à poluição sonora. “Nós entendemos que aqui existem pais de famílias. Entendemos que aqui existem empresários que vivem do ramo da sonorização. Também com certeza entendemos que temos que acompanhar as leis que são maiores com relação ao abuso da sonorização, ao sossego das pessoas. A Câmara de Vereadores de Itabuna hoje traz a vocês exatamente a responsabilidade de procurar entender de que forma pode ser considerada a movimentação dos paredões. De qual forma a gente pode entender se existe a possibilidade de algum novo termo. O prefeito Augusto Castro foi muito pertinente quando nos colocou à disposição de uma nova discussão. Entendendo todos os processos que existem, ambientais, como é que a gente vai continuar. As pessoas precisam da sobrevivência. Eles investiram, [os equipamentos] são utilizados em todo momento, independente do momento político ou não. Então, a gente precisa, nesse momento, fazer com que vocês entendam que a responsabilidade maior do uso do equipamento de vocês tem que ser dado pela Justiça e não pela Câmara e nem pelo poder executivo. Porque nós não temos poder para decisão”.
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