segunda-feira, 5 de dezembro de 2022
Filme “A Cidade que Habita em Mim” está na seleção oficial do festival português InShadow
Lançado em dezembro do ano passado, premiado como “Melhor edição” no 6º Festival Mundial de Cinema da Índia e como “Melhor documentário internacional – longa-metragem” na 6ª edição do festival canadense RIFFA – Regina International Film Festival and Awards, o filme “A Cidade que Habita em Mim” está agora na seleção oficial do InShadow – Lisbon ScreenDance Festival. Realizado pelo Teatro Castro Alves (TCA), com direção da cineasta Maria Carolina, o documentário é um vídeo-dança que, celebrando os 40 anos do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), marca o diálogo desta importante companhia de dança brasileira com a cidade de Salvador. Única produção brasileira na Competição Internacional de Documentário que reúne 18 filmes de 12 países, “A Cidade que Habita em Mim” terá exibição no Teatro do Bairro, em Lisboa, Portugal, em 8 de dezembro, às 15h. O filme reconhece o mérito da atuação do BTCA, a primeira companhia pública de dança do Norte-Nordeste do Brasil, ao longo de quatro décadas, e nasceu do desejo de reencontro presencial com a população de Salvador, visto ter sido produzido durante a pandemia da Covid-19. O longa fala, sobretudo, da vontade de aproximação. Unindo dança e cinema como fios que compõem o roteiro dramatúrgico para a construção de uma obra híbrida, “A Cidade que Habita em Mim” é conduzido pelas memórias e pelo cotidiano de habitantes da capital baiana. Em cena, está o elenco do BTCA, em coreografia assinada por Daniela Guimarães, Nildinha Fonseca e Fabio Vidal. O figurino é criação de Alexandre Guimarães, a música é de Jarbas Bittencourt e a direção de arte é de Renata Mota. Para a diretora Maria Carolina, a obra é uma homenagem dos 40 anos do BTCA à retomada da ocupação da urbe. “Reabitar não só a cidade, a rotina, mas reabitarmos quem somos. Celebrar a dança, festejar a reconquista do cotidiano e da identidade, buscando nas energias invisíveis que pairam sobre Salvador a força para nos manter vivos e seguir em frente”.
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