1. Organização de dados
Um conjunto de dados nem sempre é valioso, sobretudo se ele não estiver devidamente organizado. Não basta ter uma coleção de dados enorme sobre seu cliente, parceiro, concorrente ou mercado de atuação sem saber se esses dados são adequados às ações de negócios necessárias para fazer sua empresa crescer. Conhecer as possibilidades oferecidas pelos dados começa na organização. Algo que está diretamente ligado à unificação de dados.
2. Unificação de dados
Não basta ter diversos bancos de dados gigantescos se eles não estiverem unificados de forma que não se possua dois perfis diferentes e conflitantes de dados de um mesmo cliente, parceiro concorrente etc. Isso pode gerar vários problemas, como ações de relacionamento sendo feitas em paralelo e que desconsideram informações importantes já compartilhadas e coletadas, isso para citar apenas alguns pontos. “A unificação dos dados permite que se mantenha linhas de pensamento estratégico e inovador únicas, o que permite tirar o máximo daqueles dados, além de contribuir para saber o que está faltando de essencial e em que não investir daqui para frente, já que nem todos os dados são fundamentais. É muito comum uma empresa saber dados inúteis (em termos de estratégia) relacionados a seus clientes só porque há um padrão de informações a serem preenchidas. A empresa podia estar investindo em informações realmente valiosas, mas perde tempo, dinheiro e esforço em dados pobres”, explica Augusto Kiramoto.
3. Atualização de sistemas legados
Os sistemas de bancos de dados e as plataformas usadas para manipulá-los são a base tecnológica por trás de se ter dados unificados e organizados. Esses sistemas precisam ser atuais e precisam ser uma saída para lidar, inclusive, com sistemas legados antigos. “É preciso estar atualizado em termos de infraestrutura, do contrário pode-se estar deixando informações importantíssimas passar, e é aqui que muitas empresas pecam, pois investir em infra é custoso, mas é muito mais custoso lidar todos os dias com sistemas obsoletos ou que não permitem que a empresa vá além em inovação”, complementa Augusto.
4. Novas tecnologias e plataformas de dados e IA
Hoje em dia há muitas plataformas de dados interessantes, cada uma voltada a um mercado ou necessidade. Há aquelas que são personalizadas, as que são personalizáveis e aquelas que são padronizadas, mas ao menos fornecem o essencial para atualizar sistemas antigos ou implementar um bom grau de automatização a processos de análises. Além disso, hoje vemos muitas IAs sendo desenvolvidas e usadas pensando em lidar com grandes quantidades de dados. Não é à toa a popularidade das IAs e o surgimento das IAs avançadas na atualidade. Apesar disso, é preciso separar o potencial da realidade na hora de escolher em que investir.
5. Segurança de dados
A segurança é um tópico complexo. De acordo com o Relatório de Engajamento do Cliente da Twilio, os principais desafios das empresas atualmente é encontrar um equilíbrio entre experiência do cliente e segurança dos dados desses clientes (44%). Não basta coletar dados, é preciso mantê-los seguros, respeitar leis como a LGPD, garantindo que sua organização seja positiva para o mercado, e não uma fonte de vazamentos e riscos ao consumidor, ao fornecedor e à própria organização.
6. Inteligência de dados e de negócios vêm da liderança
Estabelecer um alto nível de confiança nos dados é fundamental, mas quando tudo isso está feito é preciso que a liderança saiba interpretar e lidar com as informações geradas. Muitas organizações estão se adequando ao uso de IAs, por exemplo, porém a IA não resolve um problema, não inova em um problema, não gera novos negócios entendendo um nicho e como abordá-lo. Quem faz isso é a liderança das organizações. A tecnologia é parte fundamental da lida com informações em massa, mas é preciso inteligência dos líderes das empresas para usufruir do que foi construído. “Os dados são recursos, a tecnologia a ferramenta, mas sozinhos eles são inertes, e por mais automatizados que estejam, a movimentação do mercado precisa de uma liderança que se comprometa com o investimento e, acima disso, em usar a inteligência de dados. Não há uma saída fácil. É preciso se conscientizar disso, pois competir em um mercado tão fluido não é simples e demanda o melhor de cada profissional e líder da atualidade”, finaliza Augusto.