quinta-feira, 20 de abril de 2023

Komah aposta em tecnologia para gestão e crescimento dos negócios

Ter um restaurante com cozinha autoral e, ainda mais, que traga raízes familiares e culturais, pode parecer muito bonito no papel, e efetivamente é. No entanto, o caminho até o sucesso é trilhado de maneira árdua e com perseverança, especialmente em um ramo como o de Food Service, que sofre mudanças rápidas e repentinas. Fundado em 2016 pelos cunhados Alessandro Papi e Paulo Shin, o Komah, um dos mais renomados restaurantes coreanos da América Latina, se encaixa bem nesse plot. O chef Paulo Shin, de origem coreana, já tinha passado por diversas cozinhas, como D.O.M., do chef Alex Atala, o Kinoshita e Sanpô, além de degustar de belas experiências em Nova York. Ao passar por um momento de desmotivação, encontrou com o seu cunhado, Alessandro Papi, administrador do ramo de calçados, o incentivo que faltava: abrir um restaurante autoral, que trouxesse todo o encanto e a memória da cozinha coreana para São Paulo, que até então contava com inúmeros restaurantes japoneses e chineses, porém poucos lugares especializados na nacionalidade coirmã. “Nosso objetivo inicial era servir refeições no estilo prato feito, para atender nosso bairro, já que estamos na Barra Funda, próximos a muitas comunidades coreanas. Porém, com as ideias do Paulo, fomos escalando o negócio para uma outra roupagem”, explica Alessandro Papi. Hoje, o Komah tem mais de 50 funcionários em duas lojas, uma com atendimento no local, na Barra Funda, e outra Dark Kitchen, que atua apenas com delivery. Por mês, são mais de cinco mil clientes atendidos e, ao longo desses dos últimos anos, vários prêmios conquistados, como o Bib Gourmand do Guia Michelin e, em 2021, a integração na seleta lista dos 100 melhores restaurantes da América Latina, organizada pelo prêmio The 50 Best Restaurants. Para se manter no ranking e figurar entre os melhores, vários desafios foram colocados e o foco em ter uma gestão 360o do negócio foi uma das decisões mais assertivas tomadas, nas palavras dos próprios gestores. Isso porque, para escalar o negócio, era preciso buscar ferramentas que permitissem a integração administrativa e a visão como um todo, desde a aquisição de matérias-primas até o produto finalizado na mesa ou casa dos clientes.

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