Existem cestos para separar plástico, vidro, metal e papel, mas quando é a geladeira que precisa ser descartada, o que fazer? O presidente da cooperativa explica que por falta de informação muitas pessoas acabam jogando mouses, teclados, caixinhas de som, entre outros aparelhos no lixo comum, e quando são televisores, geladeiras, monitores e equipamentos maiores, muitas vezes são abandonados em pontos de entulho. Em ambos os casos, os dispositivos se tornam vilões do meio-ambiente. "Todo lixo eletrônico que acaba indo parar em aterros sanitários ou pontos de descarte irregular, quando exposto ao sol e à chuva, passa a representar um risco à saúde humana e à natureza, já (que) podem liberar substâncias tóxicas como Mercúrio, Cobre e Cádmio. Além disso, aumenta a extração de recursos naturais utilizados na fabricação de componentes que poderiam ser reaproveitados com a reciclagem de e-lixo pela indústria", detalha.
A importância da educação
Para educar a nova geração de consumidores, a cooperativa foca na educação de jovens e crianças. Ao longo da operação, a Coopermiti já recebeu muitas relíquias, como Atari, máquinas de escrever, vitrolas, e de equipamento em equipamento montaram um museu que conta um pouco sobre a evolução tecnológica. Hoje, o acervo itinerante passeia por creches, escolas, feiras e eventos, promovendo a conscientização sobre a importância de descartar corretamente eletrônicos. Assim, espera combater a falta de informação e investimento sobre o tema. Para ter dimensão do problema, a Organização das Nações Unidas (ONU) destaca que 97% do lixo eletrônico da América Latina ainda não é descartado de forma sustentável. Ainda assim, para quem quiser fazer sua parte, equipamentos quebrados ou sem uso, fios e outros componentes eletrônicos devem ser entregues pelo cidadão em postos de coleta específicos espalhados pela cidade, em subprefeituras, faculdades, escolas, praças, entre outros locais. Para mais informações, acesse: http://www.coopermiti.com.br/
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