Encontro Brasileiro de Urbanismo Social reúne especialistas, organizações e gestores públicos em São Paulo

O II Encontro de Urbanismo Social reunirá em São Paulo diversos agentes do espaço público, da iniciativa privada e da sociedade civil para debater um futuro justo e inclusivo para as cidades brasileiras. Organizado pela Rede Brasileira de Urbanismo Social, o encontro será uma oportunidade para o compartilhamento de experiências, e conexão de pessoas e iniciativas. Entre 2 e 5 de abril, o evento em São Paulo será palco para debates, oficinas e visitas de campo. O objetivo será a troca de informações e experiências que possam ajudar na construção de uma sociedade socialmente justa. A arquiteta e urbanista Joice Berth fará a abertura do encontro no dia 2, às 18h, no Hotel Slaviero, com a palestra “Se a cidade fosse nossa”. Também participam do evento Raul Basulto, Prefeito de Iztapalapa, no México, o colombiano Jorge Melguizo, consultor internacional, Maria Migliore, da Fundar e Ex-Ministra de Desenvolvimento Humano e Habitat de Buenos Aires/Argentina, Murilo Cavalcanti, Secretário de Segurança Cidadã do Recife, Ricardo Balestreri, Conselheiro Nacional de Segurança Pública, Tainá Alvarenga, da Redes da Maré, no Rio de Janeiro, entre outros.
Consultora pioneira em gestão social e co-criadora do Guia de Urbanismo Social, Kátia Mello, copresidente da Diagonal, fará uma apresentação sobre o Guia ao lado de Carlos Leite, coordenador do Núcleo de Urbanismo Social do Laboratório Arq.Futuro de Cidades do Insper e organizador da obra, e de Laryssa Krugger, coordenadora do Laboratório das Cidades do Insper.Na palestra, Kátia abordará alguns dos temas do Guia, como o conceito de urbanismo social, planos de ação local, modos de governança compartilhada e sustentabilidade urbana. Também serão exploradas questões de formas de financiamento, políticas públicas integradas, saúde urbana, mulheres e territórios, cidade e crianças, monitoramento e avaliação de impacto.
“O Guia é um material colaborativo que tem sempre o foco nos territórios periféricos e suas comunidades. Tratamos não só dos principais conceitos e desafios a serem superados em áreas de vulnerabilidade social, mas também dos processos que emergem das comunidades locais, das ações culturais e sociais e do empreendedorismo que precisam ganhar maior visibilidade”, conta Kátia.
Depois do debate, Kátia fará uma oficina onde vai promover o conhecimento das técnicas e metodologias aplicadas nas várias etapas e fases de projetos de urbanismo social de forma a compreender as várias possibilidades e escalas que podem ser implantadas em cidades. A oficina também vai ajudar a compreender a importância do empoderamento da comunidade local, de suas lideranças e redes sociais, com transferência sistemática de conhecimento e com a efetiva participação na co-criação do projeto e de suas ações.
As inscrições para o encontro e para todas as oficinas são gratuitas e podem ser feitas pelo site: https://www.even3.com.br/ii-encontro-brasileiro-de-urbanismo-social/