Feira artesanal no Legislativo revela histórias por trás dos estandes

Entre reuniões das comissões parlamentares e sessões legislativas, um movimento segue ganhando espaço no térreo da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Em meio ao movimento de servidores e visitantes, uma nova feira com 12 estandes reúne, esta semana, pequenos empreendedores que exibem, de forma direta e artesanal, a diversidade da produção local: bolsas, sapatos, bijuterias, doces, salgados, peças de cama, mesa e banho, entre outros itens. A iniciativa é coordenada pela Escola do Legislativo em parceria com os gabinetes parlamentares. A edição desta semana tem apoio da Assembleia de Carinho, braço social da ALBA. “É tudo artesanal, tudo aqui eu que faço”, diz Suzana Bispo dos Santos, enquanto reorganiza seus arranjos e bolsas feitas à mão. Participando pela segunda vez da feira, ela falou sobre a movimentação de vendas: “Essa feira de hoje eu achei um pouquinho fraca, por causa da data. Mas a outra foi melhor, foi uma experiência boa, deu pra vender tranquilo”.
Veterana no espaço, Raimunda Miranda Silva frequenta as feiras da ALBA há cerca de 15 anos. “O meu produto sempre foi cama, mesa e banho. Primeira linha, 200 fios, algodão”, afirma. Segundo ela, a clientela fiel já se formou ao longo do tempo: “Se eu fizer a feira, eu vendo. Se eu não fizer, eu vendo também. As pessoas aqui da Assembleia me procuram”. A confiança na qualidade e nos preços é a base do seu negócio: “Um compra e passa pro outro”.
No estande ao lado, o licor artesanal de Ginael Silva Santos atrai olhares e paladares. “Eu estou expondo o licor de Cachoeira, com vários sabores”, explica. Com presença constante nas feiras da ALBA, Ginael afirma que o período junino aquece as vendas: “Vai chegando perto de São João, as vendas aumentam”.
Participando pela primeira vez, Teonila Rego exibe bijuterias finas feitas em parceria com uma amiga. “As vendas não estão tão boas, mas está dando pra começar”, diz. A aposentadoria foi o ponto de partida para um novo ofício: “Ela já trabalhava há bastante tempo. Quando aposentei, ela me chamou, e começamos juntas no ano passado”. A feira também tem sabores internacionais. Youssef Hassan, sírio radicado na Bahia, oferece quibes, esfirras e doces típicos. “Essa é a segunda vez que participo. É um evento legal, que ajuda muito a galera que está trabalhando e quer oferecer um serviço bom”, diz. Ele mantém uma pequena lanchonete em Lauro de Freitas e costuma vender seus produtos em eventos.
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