
Veterana no espaço, Raimunda Miranda Silva frequenta as feiras da ALBA há cerca de 15 anos. “O meu produto sempre foi cama, mesa e banho. Primeira linha, 200 fios, algodão”, afirma. Segundo ela, a clientela fiel já se formou ao longo do tempo: “Se eu fizer a feira, eu vendo. Se eu não fizer, eu vendo também. As pessoas aqui da Assembleia me procuram”. A confiança na qualidade e nos preços é a base do seu negócio: “Um compra e passa pro outro”.
No estande ao lado, o licor artesanal de Ginael Silva Santos atrai olhares e paladares. “Eu estou expondo o licor de Cachoeira, com vários sabores”, explica. Com presença constante nas feiras da ALBA, Ginael afirma que o período junino aquece as vendas: “Vai chegando perto de São João, as vendas aumentam”.
Participando pela primeira vez, Teonila Rego exibe bijuterias finas feitas em parceria com uma amiga. “As vendas não estão tão boas, mas está dando pra começar”, diz. A aposentadoria foi o ponto de partida para um novo ofício: “Ela já trabalhava há bastante tempo. Quando aposentei, ela me chamou, e começamos juntas no ano passado”. A feira também tem sabores internacionais. Youssef Hassan, sírio radicado na Bahia, oferece quibes, esfirras e doces típicos. “Essa é a segunda vez que participo. É um evento legal, que ajuda muito a galera que está trabalhando e quer oferecer um serviço bom”, diz. Ele mantém uma pequena lanchonete em Lauro de Freitas e costuma vender seus produtos em eventos.