Robinson Almeida luta em prol dos policiais militares da reserva na Bahia

O deputado Robinson Almeida (PT) sugeriu, por meio de indicação apresentada na Assembleia e destinada ao governador Jerônimo Rodrigues e ao secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, a adoção de medidas legais e institucionais para garantir a permanência de policiais militares da reserva remunerada convocados para o serviço ativo no âmbito da Secretaria de Segurança Pública do Estado até atingirem a idade limite de 60 anos, estabelecida para a reforma ex officio, conforme previsto nos artigos 177 e 178 do Estatuto dos Policiais Militares da Bahia. De acordo com o legislador, a segurança pública constitui um dos pilares fundamentais para o pleno funcionamento da sociedade e para a garantia da qualidade de vida dos cidadãos. No Estado da Bahia, as demandas por policiamento ostensivo são crescentes, e a otimização dos recursos humanos disponíveis torna-se cada vez mais uma necessidade premente para atender adequadamente à população. Segundo Robinson, a legislação vigente estabelece que a convocação dos policiais militares da reserva remunerada se dê por um período de 24 meses, prorrogável por igual período, limitação temporal que não se coaduna com a realidade operacional da corporação. “Esta restrição temporal acaba por desperdiçar a experiência acumulada desses profissionais, que muitas vezes ainda possuem plena capacidade laborativa e conhecimento operacional valioso para a instituição”, justificou. Para o deputado, a alteração legislativa traria benefícios diversos para a segurança pública no Estado da Bahia. Primeiramente, permitiria o aproveitamento integral da capacitação e experiência dos policiais da reserva, muitos dos quais possuem décadas de serviço e conhecimentos especializados que são extremamente valiosos para a corporação. “Outro aspecto relevante é a continuidade e eficiência do serviço público. A utilização de policiais da reserva em funções administrativas e de suporte permite que os policiais da ativa sejam direcionados para o policiamento ostensivo e preventivo, aumentando a presença policial nas ruas e, consequentemente, a sensação de segurança da população. Esta estratégia de gestão de pessoal tem se mostrado extremamente eficaz, permitindo uma otimização do efetivo disponível sem a necessidade de aumento significativo no quadro permanente da corporação”, frisou.
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