terça-feira, 3 de outubro de 2023
"15ª Grande Exposição de Arte Bunkyo" exibe 268 obras selecionadas e faz homenagem a Kenjiro Ikoma
Entre os dias 8 e 22 de outubro de 2023, acontece a “15ª Grande Exposição de Arte Bunkyo”. Trata-se de um dos mais importantes eventos de artes plásticas do país e um berço de onde surgem grandes artistas e inspirações que ditam a estética da arte e do design brasileiros. Este ano, são mais de 268 obras de 220 artistas selecionados. Pela primeira vez, considerando suas três fases históricas, a exposição tem o patrocínio do Governo do Estado de São Paulo por meio do ProAC e tem entrada gratuita. Para chegar à decisão final, dois juris, constituídos cada um por 3 membros, analisaram os trabalhos inscritos em duas fases: a primeira, de pré-seleção, foi feita por via digital e a segunda, de seleção e premiação, por julgamento presencial. No segmento de artes plásticas, receberam o reconhecimento do júri o vídeo “Tonsores” (2022) de Elcio Miazaki, a gravura sem título (2022) de Marcio Périgo e a escultura “Sapato 2” (2023) de Marisa Nunes. Entre os representantes da arte koguei, os vencedores foram a obra em cerâmica “Azul” (2021) de Cristina Myrrha, o trabalho em madeira e bambu “Mandala Kabekake” (2023) de Igor Hatanda e a obra em cerâmica “Pyscho Blue” da Parami Artesanal. Além deles, a “15ª Grande Exposição de Arte Bunkyo” faz uma homenagem a Kenjiro Ikoma, artista que nasceu no Japão, na província de Mie-Ken, em 1948 e emigrou para o Brasil aos 25 anos. Especializou-se em cerâmica e foi o responsável pelo projeto e construção do primeiro forno anagama no país. Durante sua jornada artística, ganhou notoriedade ao inserir na tradicional arte japonesa, elementos da cultura brasileira, representando a mesma conexão entre as artes plásticas contemporâneas e a arte koguei presente na exposição. Enock Sacramento, seu curador, afirma: “Ao apresentar a mostra no belo catálogo que a documenta, enfatizamos que a 15ª Grande Exposição de Arte bunkyo é desdobramento de uma ação que teve início em 1935, com a criação do Grupo Seibi, de grande importância para a arte moderna brasileira. Ela mostra que a chama dos pioneiros continua acesa, embora em outro contexto. Nesta edição, trabalhamos com a ideia de uma exposição democrática inclusiva e gratuita, alinhada com as tendências da sociedade contemporânea”.
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